Eu não sei muito bem que título botar aqui

00:37 Edit This 3 Comments »
As idéias são como feijões saltitantes em minha cabeça...

Hoje, quero dizer, de ontem pra hoje (já passou de meia-noite!), tive uma conversa super instigante com uma amiga (Aliás, repararam como essa palavra é bonita? Aliás, não só AMIGA, AMIZADE também) minha da facul, falando de acontecimentos do passado, medos do futuro, enfim, coisas em que todo ser humano já pensou alguma vez na vida.
Isso me fez ficar querendo escrever alguma coisa. Algo que eu pudesse voltar qualquer dia e ler, e tirar dali um incentivo pra continuar. Ou, pelo menos, um merecido puxão de orelha. Algo que me fizesse pensar, que fizesse qualquer um pensar, seja em que for. Pensar é bom. Pensar - e agir.
Espero que vocês gostem, ou, mesmo que não gostem, tirem alguma resposta daqui - nem que seja como não escrever um texto =D.

VOCÊ JÁ TEVE QUE SE RECONSTRUIR? JÁ SE PERDEU –OU QUASE- NO PROCESSO? JÁ SANGROU POR DENTRO? JÁ SENTIU COMO SE NUNCA FOSSE PARAR DE SENTIR DOR? JÁ ACHOU QUE FOSSE SÓ MAIS UM NA MULTIDÃO? JÁ DEU SUA CONFIANÇA A QUEM NÃO DEVERIA? JÁ CHAMOU DE 'AMIGO' QUEM NÃO MERECIA? JÁ FOI TRAÍDO EM SUA CERTEZA? JÁ BUSCOU AJUDA, E RECEBEU APENAS INGRATIDÃO? JÁ ESTEVE TÃO PERDIDO A PONTO DE PEDIR MIGALHAS DE ATENÇÃO A QUALQUER UM QUE PASSASSE?
JÁ QUIS CHORAR PORQUE NÃO ENCONTRAVA A SAÍDA DO LABIRINTO? JÁ DUVIDOU DE SI MESMO?

JÁ?

E VOCÊ JÁ VIU A LUZ NO FIM DO TÚNEL (NÃO É O TREM...)? JÁ CONHECEU QUEM TE DEU A MÃO? JÁ DESCOBRIU O PODER E O VALOR DA PALAVRA AMIZADE? JÁ PERCEBEU O QUE REALMENTE IMPORTAVA? JÁ RIU DA SUA PRÓPRIA DESGRAÇA? JÁ TEVE APOIO?
JÁ DEU APOIO? JÁ SOUBE COMO ERA NA REALIDADE? JÁ DEIXOU DE USAR LIVROS E FILMES COMO REFERÊNCIA, PORQUE SUA VIDA DIZ MUITO MAIS?

JÁ?

SE A RESPOSTA FOR SIM, QUE BOM! ISSO SIGNIFICA QUE VOCÊ VIVE.

SE A RESPOSTA FOR NÃO, TÁ MAL! E NÃO VAI SER AQUI QUE VOCÊ VAI CONSEGUIR FAZER ISSO.
TEM UM MUNDO LÁ FORA ESPERANDO POR VOCÊ, ENCARE-O!

LEVE NEM QUE SEJA NO ORGULHO: “POXA, EU SOU UMA PESSOA TÃO LEGAL. É EGOÍSMO DE MINHA PARTE NÃO ME DIVIDIR COM O MUNDO.” VAI QUE DE REPENTE VOCÊ É LEGAL MESMO? =D

O QUE VOCÊ QUER DEIXAR PRA TRÁS QUANDO SE FOR? POR QUAIS MEMÓRIAS VOCÊ QUER SER LEMBRADO?

O TEMPO TÁ PASSANDO E VOCÊ AINDA TÁ AÍ. O QUE ESTÁ ESPERANDO?
VÁ FAZER AS RAZÕES PARA QUE NÃO SEJA ESQUECIDO, AGORA. DEPOIS, PODE SER TARDE DEMAIS.

3 comentários:

braulio stafora disse...

Bom, vamos por partes: Acho que se eu tivesse que me reconstruir, me sentise sangrando por dentro, ou ainda teivesse uma dor que parece que não passa procuraria um médico. Sou meio pragmático nesses aspectos. Na verdade, eu me surpreendo quando noto que NÃO estou sendo mais um na multidão. E não, nunca confiei tanto numa pessoa a ponto de esquecer que ela poderia me decepcionar. Mas quanto a pedir, não, eu imploro por migalhas de atenção todos os dias, e recebo presunção, preconceito e ignorância como resposta. Acho complicado abandonar livros e filmes como referências. Nossa vida pode ser riquíssima, mas é uma só, e há tantas coisas inesperadas que podem vir...
Mas já ri e chorei da minha própria desgraça e já ví a luz no fim. às vezes é mesmo um trem que te atropela, e já me estenderam a mão, assim como já estendi. Estranhamente, nem sempre quem te ajuda quer o seu bem, assim como é raro ver quem te prejudica fazer isso por querer seu mal.
E aí? Será que estou vivo?

Débora Armitage disse...

Será que realmente encarar a realidade de frente,com o peito aberto e as mãos nuas é viver ?
Eu acredito que tanto aquele que ''vive intensamente'' quanto aquele que se esconde no mundo literários são formas de se viver...a satisfação pessoal não se mostra igual para cada pessoa, para uns a felicidade é estar ao lado de quem se ama, para outros, um velho cd, com uma boa leitura é tudo de que se pode desejar.
Talvez, eu esteja um pouco amarga com o que li, pois, boa parte da minha adolescência, foi passada não pela minha pessoa, mas por diversos personagens da literatura; eu sempre usei a leitura como uma miscelânia de fuga com divertimento
As vezes, eu me pego imaginando, se eu aposentar meu escudo (os livros e afins) e tentar ''viver totalmente com o pé no chão'' eu não vou perder uma parte de mim? Será que a minha felicidade não era exatamente isso: conviver parte sonhando, parte fugindo ?

Suzan disse...

Caramba, isso é que eu chamo de defender seus pontos de vista! =D

Respondendo aos dois:

Realmente, há casos e casos. A vida não é cara ou coroa, não dá pra viver como se houvesse uma equação que responderá à tudo. Concordo.

Mas o que quis dizer - e agora eu percebo que não me expressei muito bem - é que eu creio que devemos experimentar os "dois lados da moeda". Não temos que abandonar os livros e filmes como referência, eu mesma acharia difícil, mas pelo menos deixar de usar APENAS isso como referência.

"Se jogar de peito aberto" pelo menos uma vez pra experimentar as emoções de verdade, e não só imaginá-las. Ousar em alguma coisa, fazer alguma coisa que você não faria normalmente. Nem que depois você volte se tremendo da cabeça aos pés para seu refúgio de livros, músicas e jogos - o que eu faço todo santo dia. =D