ATENDENDO A PEDIDOS
22:58 Edit This 2 Comments »
Encontro com Sílvia
São 18h49min. Pela milésima vez desde que saiu de casa,
Ambos entram no elevador, acompanhados pela cadelinha; atravessam o saguão do prédio e descem seus degraus. Ele abre a porta do carro. A mulher levanta a cadelinha do chão e a põe dentro do carro. Marcos agradece enquanto fecha a porta. Aperta a mão da mulher e com um ‘tchau!’ apressado, abre a porta do motorista e põe-se ao volante.
São 18h49min. Pela milésima vez desde que saiu de casa,Marcos checa o relógio em seu pulso,
a ansiedade lhe roendo os nervos.
Sobe as escadas escorregadias de chuva com cuidado e ao entrar no prédio, aperta o botão do elevador impacientemente. Ele havia saído apressado de casa, mal deu tempo de vestir algo apropriado à ocasião, tal seu desespero em chegar logo ao encontro de Sílvia, sua amada Sílvia, quando recebeu o tão sonhado telefonema: “Pode vir agora”.
O elevador chega. Com um “Finalmente!”, Marcos entra e aperta o botão do andar de Sílvia, enquanto aguarda aquele velho elevador retorcer seus cabos e levá-lo em direção ao paraíso, em direção à Sílvia. Mais uma olhada no relógio. 18h52min. Ele marcara com Sílvia às 19h; levaria-a para a sua nova casa, o novo ‘ninho’ que comprara antes mesmo de conhecê-la, pois já a tinha como "sua".
Marcos chega ao apartamento de Sílvia e toca a campainha. Uma mulher exuberantemente vestida segurando uma cadelinha abre a porta. Ele pergunta por Sílvia, e a mulher, com um sorriso, responde: "Não a vê?". Marcos ri, nervoso, e diz: “Vamos, então?".
Ambos entram no elevador, acompanhados pela cadelinha; atravessam o saguão do prédio e descem seus degraus. Ele abre a porta do carro. A mulher levanta a cadelinha do chão e a põe dentro do carro. Marcos agradece enquanto fecha a porta. Aperta a mão da mulher e com um ‘tchau!’ apressado, abre a porta do motorista e põe-se ao volante.Liga o carro, olha a cadelinha em seu cesto comprado naquele mesmo dia e com um sorriso emocionado, arrebatado de emoção, diz: "Vamos, Sílvia?".
Ele engata a partida e acelera, feliz, pois estava indo para casa: Marcos sempre quis ter um cachorro.
Eu - no tempo que eu estudava no Master
2 comentários:
Apesar da gente estudar um tempoo na mesma sala e no mesmo colégio, eu nao sabia q vc escrevia tão bem, mas após esse texto q eu vi no corredor eu descobri nao a suzan veterinaria eheheh mas a suzan escritora, e que escritora, apartir da í eu me tornei fâ de carteirinha.
Eu não sou muito de ficar me gabando (juuura ;D), mas esse texto é realmente muito bom. Mas tu também escreve bem, guria, mas como todo nós, sempre tem alhuma coisa pra melhorar, né? =D
Postar um comentário