18:58 Edit This 1 Comment »
Mas, ao mesmo tempo, sentiu seu coração bater mais rápido. Um calor de sentimento bom a invadiu. "Estou livre", pensou ela."Acabou".
Logo depois, uma outra lágrima fez companhia à primeira. E pouco a pouco, lentamente, mais lágrimas vieram, até que ela se deu conta de que estava chorando. Mas, por que chorava?
Aí, então, sentiu-se mais leve, como se todo o peso do mundo tivesse finalmente saído de suas costas.
E chorava, chorava. E sorria. Embora a olhassem como se ela fosse louca, sozinha, a chorar, sem motivo algum, ela sabia que, na verdade, sua tão sonhada liberdade chegara.
E, como a deusa do Egito, que, com suas lágrimas, foi capaz de criar o rio Nilo, ela, com as suas, tecia graciosamente seu novo futuro: um futuro mais leve, sem culpas, sem medos. Um futuro.
Um futuro em que, agora, ela acredita fielmente que poderia ser melhor.
18:28 Edit This 1 Comment »

Você não está sozinho. É, você. Você mesmo, não adianta desviar o olhar. Não. Tem alguém com você. Você acha que está sozinho, mas é mentira. Você NUNCA está sozinho.
'ELA' está com você. Sempre. Em todo lugar. Só esperando, na espreita de algum erro seu. É, aquele vacilo que você fica depois "Como é que eu fiz isso, afinal? Onde eu tava com a cabeça? Aliás, eu tinha cabeça, na hora?".
'ELA' sabe tudo. Você não consegue esconder nada d'ELA'. E quando eu digo nada, é isso mesmo que eu quero dizer. Talvez ELA saiba dos seus erros antes mesmo que você. Talvez, até mesmo, ELA saiba na hora em que você está pensando em errar, e nem sequer percebeu isso. ELA percebeu.
Onipotente? Onipresente? Onisciente? Não. 'ELA' é única pra cada um. É igual à umbigo, cada um com o seu. 'ELA' sabe de você, só de você.
"Então, 'ELA' não tem tanto poder assim...", foi o que você pensou, certo?
ERRADO!! 'ELA' tem. Ás vezes, não sempre, mas ás vezes 'ELA' te permite saber dos outros também. E aí, através d'ELA', você descobre o erro dos outros.
'ELA' te impediu, muitas vezes, pode admitir, de fazer 'a maior merda de toda a sua vida'. Foi 'ELA' quem te deu o aviso final, o ultimatum: "Cara, não faz isso. É errado. Tu vai se ferrar...", ou vai dizer que não?
Não sei você, mas eu agradeço à 'ELA'. E muito. Não sei o que faria da minha vida sem 'ELA'. Álias, nem sei se ainda estaria viva sem ela.
CONSCIÊNCIA, obrigada por você existir!
Listen to that music... Or not
18:23 Edit This 1 Comment »Tears In Heaven
Declan Galbraith
Would you know my name if I saw you in Heaven?
Would you feel the same if I saw you in Heaven?
I must be strong and carry on'
Cos' I know I don't belong here in Heaven...
Would you hold my hand if I saw you in Heaven?
Would you help me stand if I saw you in Heaven?
I'll find my way through night and day'
Cos' I know I just can't stay here in Heaven...
Time can bring you down, time can bend your knees
Time can break your heart, have you begging please, begging please...
Would help me stand if I saw you in Heaven?
Beyond the door there's peace, I'm sure
And I know there'll be no more tears in Heaven...
Would you know my name if I saw you in Heaven?
Would it be the same if I saw you in Heaven?
I must be strong and carry on'
Cos' I know I don't belong here in Heaven...
Here in Heaven...
Vazio
14:12 Edit This 1 Comment »Disseram-me que em meus textos revelo uma alma sombria.
Não má, apenas como que sem alegria. É assim que se sentes?
Respondo: sim e não.
Eu não sei escrever sem sentir, assim como não sei sentir sem escrever.
Mas o que eu sinto não necessariamente é o que eu sinto, da mesma maneira que o que é dito nem sempre é o que se queria dizer.
Apenas sinto. Quando o lápis toca o papel, e as palavras fluem velozmente, eu sinto o que escrevo. Viajo. Naquele momento, sou capaz de sentir cada letra, cada sentimento traduzido em palavras que desenho. Mas eu não me sinto assim.
Não o tempo todo, pelo menos.
Solidão, amor platônico e despedidas são acontecimentos recorrentes na vida de qualquer um e, portanto, auto-explicativos. Apenas ponho os fatos em palavras, de uma maneira mais poética, mais lírica: é como eu sei fazer. O mundo é poético. Mas então sentes isso? Vives realmente o escreves ? Respondo: quem sabe?
Então, se não és o que escreves, por que só falas disso?
Porque sinto um vazio em meu coração. Nada que amedronte, não que tenha uma vida ruim, apenas sou assim. Quase não sinto a plenitude de viver.
E quando sinto, sei que nunca mais se repetirá, pois aquilo que no momento me completou já não fará sentido. Mas quando escrevo, sinto o que eu digo. Naqueles minutos em que ponho as idéias no papel, estou viva de verdade.
Que fazer, então? Não há nada a se fazer. Apenas a se escrever.
Pois enquanto escrevo, há vida. Crio. Sou. Sinto.
Enquanto houver a palavra, viverei.
die poser die
15:27 Edit This 1 Comment »Passos, murmúrios, lamentações. Olhares carregados de medo.
Pessoas que vivem com suas frustrações, que levam para o túmulo todos os seus segredos. E assim há de ser, por toda a vida: um eterno desprazer/descontentamento, a falta de alegria só castiga.
Não importa o que venha depois. Fantasmas do passado nos atormentam.
Um passado que se foi se faz presente. O adeus, uma vez dito, ecoa no futuro.
A morte encerra uma verdade, uma dúvida e uma confissão.
O túmulo guarda um corpo, protege uma alma, devora um coração.
O frio é intenso.
Sinto-me morrer, sem estar viva.
Sinto-me viver, sem ter nascido.
Amo. A quem? Sinto o amor brotar em meu seio e morrer em meus lábios.
Velas iluminam o meu sorriso. Imagens brancas passam diante dos meus olhos. Caveiras.
Não sinto o calor da roupa que me cobre, apenas o frio.
Gritos. Por que sussuram tão alto? Não respeitam a viuvez da solidão?
O adeus me persegue: quer me dizer, em meu leito, suas últimas palavras.
Me olham com pena. Estou no fim.
Frio. Já não sei o que é.Nem o que foi. O 'será' me assusta. O futuro.
Frio. Uma chama em algum lugar se acende. Calor. Luz. Vento.
O fogo, aos poucos, pelas frestas da janela, se esvai.
Frio. Passos. Choro. Sinto-me ir. Não quero. Uma mão toca a minha.
Calor. Esperança. Já não vejo quem está lá. Frio. Ninguém zela meu sono eterno.
Abro os olhos. O negro do teto sem luz me esmaga. As paredes se fecham sobre mim.
Sento-me na cama. Ninguém. Estou só. Lembranças me angustiam. O coração desabalado.
Mais uma vez. Um grito. Agudo. Insistente. "Adeus".
Bad Decisions
17:18 Edit This 2 Comments »
Nenhum erro pode ser cometido, nada pode dar errado, sem essa de decisão mal-feita, afinal, um passo em falso e tudo desmorona. Podemos ter que dizer adeus à amigos, trabalho, escola, família, até, e nunca mais nada será como antes.
Um decisão mal-feita e toda a sua vida vai pelo ralo. Tudo porque você não pensou muito bem naquele problema, ou decidiu rápido aquela proposta. Achou que o que queria era mais importante do que aquilo de que precisava. Preferiu -na maioria das vezes- o bem estar financeiro ao emocional. Sempre deixando o mais importante para depois. Definiu suas prioridades sem ligar para o que sua pobre consciência berrava em sua cabeça. Achando-se o máximo, seguia pisando nos outros, certo de sua 'grande decisão', para depois, derrotado, descobrir que não valeu a pena.
O caminho que você trilhou com tanta certeza mostrou-se

um atalho direto para a infelicidade. E o pior, você se tocou disso tarde demais. Aqueles que observavam, ao longe, você andar por esse caminho torto, já cansaram de esperar sua volta: você mesmo deixou o mais importante para depois...
Por causa de um ideal, um ideal em que nem mesmo você acreditava fielmente, você desperdiçou a realidade -uma realidade que, por sinal, um dia lhe bastou.
Mas agora tudo que lhe restará serão lembranças, e a culpa de saber que foi você quem virou as costas para tudo. Mesmo dizendo pra si mesmo que não, mesmo berrando aos quatro ventos que 'não, não foi sua culpa', em algum lugar do seu peito um sentimento de culpa estará latente.
E então, você finalmente ouvirá a voz da sua consciência -rouca de tanto gritar- dizer pra você: eu te avisei. E de nada adiantará tapar os ouvidos: sem ideais e sem realidade, nada irá distraí-lo agora, e você será obrigado a lembrar repetidamente do apelo que você fingiu nunca escutar.
Preciso
14:43 Edit This 2 Comments »...Porque não agüento mais a rotina, porque não agüento mais as surpresas repetidas, porque não agüento mais o vazio que se faz presente no meu coração.
...Porque por mais que eu corra, ele sempre me alcança. Porque por mais que eu faça, ele é sempre o mais forte. Porque por mais alto que eu fale, ele sempre irá gritar.
...Porque sinto frio no calor, e calor no frio; alegria na tristeza, tristeza na alegria.
...Porque nunca sou o que pretendo ser, porque nunca pretendo ser o que eu sou.
Mas o que sou, não sei.
Sol e Lua
17:20 Posted In sentimentos Edit This 1 Comment »

Vestibular
19:17 Posted In sentimentos Edit This 3 Comments »
O Tempo
14:55 Edit This 1 Comment »
O tempo não existe. O que chamamos de tempo não passa dos 'marcadores' que insistimos em querer controlar. Para termos a falsa ilusão de controle, nós o criamos: "o tempo". "O Tempo". Criamos algo que foge de nosso domínio, pelo simples fato de não podermos aceitar o fato de não termos o controle de tudo.
Dizem que o tempo é constante, que as 24 hs do dia são fixas. Mentira, it's all bullshit! Se assim fosse, não teríamos a sensação de que 1 segundo parece uma eternidade ou que 10 minutos passaram voando.
O tempo não existe. O que não existe se chama 'nada'. Então, o tempo é o nada, e por ser nada, ele é o contrário de 'tudo'. Se o tempo faz tudo, e eles são opostos, o 'tudo' é incoerente. Se tudo é incoerente, então nada faz sentido. Se o 'nada' faz sentido, então ele existe. Portanto, o 'tempo' existe. Mas, como tudo que existe não tem coerência, o tempo é incoerente. E por ser incoerente, ele não faz sentido, o que nos faz duvidar de sua existência. Por isso eu digo: o tempo não existe.
Felicidade
17:31 Posted In sentimentos Edit This 1 Comment »Eu te tive
17:18 Posted In Poemas Edit This 1 Comment »
Me dói pensar em ti,
A saudade é companhia noturna,
Não mais te tenho junto a mim,
Separou do teu olhar o meu.
Uma triste história de amor
18:34 Posted In Vídeos Edit This 1 Comment »Bom, creio eu que metade da galera da net, principalmente os românticos incuráveis (como eu, diga-se de passagem), já deve ter assistido a esse vídeo.
Mas, como de médico, romântico e louco todos nós temos um pouco, nada como uma triste historinha para tocar nossos corações...
(Um pouco piegas, não? xD)
Solidão
18:53 Posted In sentimentos Edit This 2 Comments »
Havia solidão
No seu olhar, na sua voz,
No coração... Solidão
Por que ficar assim?
(Papas da Língua - Solidão)
Aquele vazio no peito que sufoca e angustia, nos aprisiona numa torrente de tristeza e aflição...
Sentir-se só quando se está só é ruim, mas não se compara a sentir-se só cercado de gente, pois é algo tão forte, tão real, que você pode quase tocar...
Você olha ao redor, para as pessoas do seu lado e pensa: "O quê que eu tô fazendo aqui?? O que afinal essa gente representa na minha vida? Vai mudar o quê o fato delas estarem presentes ou não?".
Na maioria das vezes a resposta é nada. Exatamente nada.
E a sensação de abandono é de fato tão sincera que você é obrigado a encarar o fato de que talvez aquelas pessoas por quem você tem tanto apreço, aquelas a quem você talvez jurou "amigos", "colegas", não passam de uma ilusão passageira...
E você fica se sentindo só mais um na multidão, fica tudo sem razão de ser... Por um tempo, você tem que apenas aceitar o fato de que o que é já deixou de ser há um segundo...
Solidão... Palavra tão forte e tão real... Mas que nos serve para mostar quem realmente importa... Ou não.
Apresentações...
18:24 Edit This 1 Comment »